Origem e Inspiração: Da Roça ao Chocolate em Portugal

Na génese da Feitoria do Cacao, encontramos muito mais do que a vontade de criar chocolate. Encontramos propósito, encontros improváveis e um compromisso com a origem — desde a planta até à tablete. O ponto de partida desta história é uma ilha africana rica em biodiversidade e tradição cacaueira: São Tomé e Príncipe.

Foi precisamente numa dessas ilhas equatoriais que Susana Tavares e Tomoko Suga descobriram, em 2015, algo que mudaria o rumo das suas vidas. Ao visitarem uma plantação local de cacau, depararam-se com uma realidade crua e pouco conhecida: os produtores de cacau raramente conheciam o sabor do chocolate feito com o seu próprio fruto.

Esse momento, aparentemente simples, teve um impacto profundo. E foi aí que germinou a ideia de criar uma marca de chocolate em Portugal que respeitasse a origem, o agricultor e o consumidor: um chocolate feito com transparência, ética e excelência — do grão à barra.

Uma Viagem com Propósito

São Tomé não é uma escolha aleatória. A ilha, que foi em tempos uma das maiores exportadoras de cacau do mundo, mantém viva a cultura agrícola tradicional. Mas, como noutras partes do globo, os produtores enfrentam uma dura realidade: o cacau é vendido como matéria-prima barata, sem valorização do seu potencial.

Inspiradas por esse contraste, Tomoko e Susana decidiram aprender tudo sobre o cacau e o seu processamento. Investiram em formação especializada, estudaram técnicas de torrefação, moagem, conchagem, temperagem — e assim nasceu o primeiro projeto verdadeiramente bean‑to‑bar em Portugal.

Da Ilha para Aveiro

A escolha de Aveiro como sede da Feitoria do Cacao tem tanto de simbólica como de estratégica. Numa cidade reconhecida pelo sal, pelas tradições manuais e pela qualidade artesanal, nasceu a pequena fábrica onde o cacau é transformado com rigor e respeito.

Longe da produção em massa, cada tablete da Feitoria é feita em micro-lotes, com grãos de cacau oriundos de regiões selecionadas — Tanzânia, Nicarágua, Colômbia, Madagáscar, entre outras. Cada origem tem a sua história, terroir e personalidade, e a missão da marca é revelá-la ao paladar do consumidor português e internacional.

Do Cacau ao Chocolate com Alma

Na Feitoria do Cacao, o chocolate não é adoçado com atalhos. A produção é minuciosa e artesanal, o que permite manter o controlo de cada fase do processo. Desde a seleção criteriosa dos grãos até ao acabamento da tablete, tudo é feito com a intenção de preservar as notas sensoriais únicas de cada origem.

O resultado são chocolates que falam — que contam a história do solo onde nasceram, das mãos que os colheram e do cuidado de quem os transformou. E isso começa ali, naquele momento quase poético em São Tomé, quando duas mulheres perceberam que fazer chocolate pode ser um ato de justiça, cultura e prazer.

Uma Missão que Começou com Empatia

A Feitoria do Cacao não nasceu apenas para fazer chocolate — nasceu para valorizar a origem. Nasceu da empatia e da vontade de devolver dignidade a quem cultiva o cacau, mostrando ao mundo que o verdadeiro luxo não está na embalagem, mas na origem respeitada.

Este é apenas o primeiro capítulo de uma história feita de viagens, encontros e sabores que ressoam com autenticidade. Uma história que continua, tablete após tablete, na boca de quem prova e na alma de quem faz. Origem e Inspiração: Da Roça ao Chocolate em Portugal

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