Bean‑to‑Bar em Micro‑Lotes: O Coração da Feitoria

Bean‑to‑Bar em Micro‑Lotes: O Coração da Feitoria

Muito se fala em chocolate artesanal, mas poucas marcas conseguem afirmar com verdade que dominam todo o processo, desde a origem do grão até à tablete final. A Feitoria do Cacao é uma dessas exceções, pioneira em Portugal no modelo bean‑to‑bar, onde o cacau é tratado com o respeito que merece — como matéria-prima nobre, viva e cheia de personalidade.

O Que Significa Bean‑to‑Bar?

“Bean-to-bar” traduz-se literalmente como “do grão à tablete”. Mas na prática, este termo representa muito mais: é um compromisso ético, sensorial e artesanal. Significa que quem produz o chocolate:

  • Escolhe os grãos manualmente;
  • Torra-os de forma personalizada;
  • Moí, concha, tempera e molda o chocolate;
  • Controla cada etapa, sem recorrer a processos industriais nem a intermediários.

Na Feitoria do Cacao, cada lote é feito com foco, tempo e intenção. Sem pressas, sem truques, sem atalhos.

Seleção Cuidadosa da Origem

Tudo começa com a escolha do cacau de origem única. As fundadoras da Feitoria estabelecem relações diretas com pequenos produtores em países como:

  • São Tomé e Príncipe
  • Nicarágua
  • Colômbia
  • Tanzânia
  • Madagáscar
  • Costa Rica

Cada origem é escolhida por apresentar características sensoriais únicas, como notas frutadas, florais, amadeiradas ou de especiarias. A rastreabilidade é total — e os produtores recebem preço justo acima do valor de mercado.

A Torra: O ADN do Chocolate

A torrefação é o primeiro momento em que o aroma do chocolate começa a libertar-se. Feita em micro‑lotes, a torra é adaptada a cada origem, tal como se faz com o café especial. Um cacau da Nicarágua nunca será torrado da mesma forma que um da Tanzânia — e é aqui que começa a arte.

Um erro nesta fase pode comprometer todo o lote. Por isso, a Feitoria mantém controlo absoluto sobre cada ciclo de torra, afinando tempos e temperaturas até encontrar o ponto ideal.

Moagem e Conchagem: Textura e Sabor

Após a torra, os grãos são moídos lentamente com pedra, durante 24 a 72 horas. O objetivo? Criar uma pasta fina e sedosa, libertando os compostos aromáticos do cacau.

Segue-se a conchagem — um processo de arejamento e agitação que reduz a acidez e suaviza o perfil do chocolate, sem nunca eliminar a sua identidade original.

Não há aditivos, nem agentes de textura. Apenas cacau, açúcar de cana e, nalguns casos, leite ou ingredientes naturais.

Temperagem e Moldagem

Depois de repousar, o chocolate é temperado — um processo técnico que alinha os cristais da manteiga de cacau, conferindo ao chocolate aquele brilho estaladiço e a textura sedosa que derrete na boca.

Só então é vertido em moldes, arrefecido lentamente e embalado à mão, tablete a tablete.

A Arte dos Micro‑Lotes

A Feitoria do Cacao orgulha-se de produzir em micro-lotes, ou seja, em pequenas quantidades que permitem:

  • Um controlo de qualidade rigoroso;
  • Um foco sensorial em cada origem;
  • Uma menor pegada ecológica;
  • Um contacto mais direto com o consumidor.

Cada lote é único, quase como uma edição limitada — refletindo não só a origem do cacau, mas também as condições do ano, da colheita, e da torra.

O Processo é o Produto

Na Feitoria do Cacao, o processo é tão importante quanto o sabor. Cada fase é tratada com cuidado quase cerimonial, como se fosse uma homenagem à origem do cacau e a quem o cultiva. O resultado são chocolates puros, intensos, com identidade — chocolates que contam uma história em cada quadrado.

Morada
EN335, Rua Direita Armazém Lote 5
Salgueiro 3840-346 Soza Portugal
Email
geral@feitoriadocacao.com
Telefone
+351 234 422 890
(Chamada para a rede fixa nacional)
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