Se o vinho expressa o terroir da vinha, o mesmo se pode dizer do chocolate bean-to-bar. Na Feitoria do Cacao, cada tablete é uma viagem ao local de origem do grão — à sua terra, clima, altitude e história. Por detrás de cada chocolate, há um produtor, uma colheita e uma geografia única.
Produzido exclusivamente com cacau de origem única, o chocolate da Feitoria permite-nos descobrir a diversidade de sabores naturais do cacau, sem aromas artificiais, sem misturas de origem, e com o mínimo de ingredientes.
A marca trabalha diretamente com cooperativas e pequenos produtores em várias regiões do mundo, sempre com foco na qualidade do cacau, práticas sustentáveis e comércio justo. Eis algumas das principais origens:
A Nicarágua oferece um dos cacaus mais complexos do mundo. A região de Waslala, por exemplo, proporciona grãos com notas frutadas, cítricas e especiarias doces, que se revelam em chocolates com perfil vivo e elegante.
O cacau nicaraguense tem ganho prémios internacionais, e a Feitoria soube captar o melhor das suas nuances em tabletes intensas mas equilibradas.
A Tanzânia é uma das pérolas africanas do cacau. A cooperativa Kokoa Kamili, situada no vale de Kilombero, é reconhecida pela qualidade exemplar da fermentação dos grãos.
O chocolate resultante revela notas de frutos vermelhos, chá preto e leve acidez — uma experiência sensorial rica e surpreendente, que honra o terroir africano.
Histórica produtora de cacau, São Tomé e Príncipe mantém plantações centenárias e práticas tradicionais. O cacau destas ilhas é robusto, com notas profundas de terra, madeira, cacau puro e especiarias tropicais.
Foi aqui que nasceu a inspiração da marca — e o cacau são-tomense continua a ocupar lugar de destaque nas criações da Feitoria do Cacao, como na emblemática tablete com flor de sal de Aveiro.
Na Colômbia, o cacau cresce entre montanhas e selvas tropicais, em regiões como Arauca ou Tumaco. O chocolate destas origens é suave, naturalmente doce e com notas de banana, mel e frutos secos.
É uma origem que agrada a quem prefere perfis menos ácidos, com textura cremosa e final prolongado.
Os grãos de cacau da ilha de Madagáscar, em especial da região de Sambirano, são famosos pelas suas notas únicas de framboesa, citrinos e vinho tinto.
É uma origem vibrante, com elevada acidez e frescura, ideal para paladares mais aventureiros. A Feitoria capta esta energia numa tablete intensa, de acidez deliciosa.
O cacau de Upala, na Costa Rica, é outra aposta da Feitoria. Rico em compostos aromáticos e de perfil complexo, o chocolate daí produzido equilibra acidez suave, aromas tostados e corpo médio, tornando-se numa escolha versátil e sofisticada.
Tal como no vinho ou no café de especialidade, o terroir do cacau — solo, clima, altitude, genética da planta — influencia profundamente o sabor do chocolate. A Feitoria do Cacao não mistura grãos de diferentes origens, para que possas:
Cada tablete é, por isso, uma expressão pura de lugar.
Além da riqueza sensorial, há uma dimensão ética nestas escolhas. A Feitoria do Cacao só trabalha com origens certificadas ou com rastreabilidade total, promovendo:
Isto garante não só melhor sabor, mas também mais justiça.
Na Feitoria do Cacao, cada tablete é um mapa. Um convite a viajar pelos trópicos do cacau, sem sair do lugar — mas com todos os sentidos envolvidos. Provar estas origens é mais do que saborear chocolate: é entender o mundo através do paladar.