Muito se fala em chocolate artesanal, mas poucas marcas conseguem afirmar com verdade que dominam todo o processo, desde a origem do grão até à tablete final. A Feitoria do Cacao é uma dessas exceções, pioneira em Portugal no modelo bean‑to‑bar, onde o cacau é tratado com o respeito que merece — como matéria-prima nobre, viva e cheia de personalidade.
“Bean-to-bar” traduz-se literalmente como “do grão à tablete”. Mas na prática, este termo representa muito mais: é um compromisso ético, sensorial e artesanal. Significa que quem produz o chocolate:
Na Feitoria do Cacao, cada lote é feito com foco, tempo e intenção. Sem pressas, sem truques, sem atalhos.
Tudo começa com a escolha do cacau de origem única. As fundadoras da Feitoria estabelecem relações diretas com pequenos produtores em países como:
Cada origem é escolhida por apresentar características sensoriais únicas, como notas frutadas, florais, amadeiradas ou de especiarias. A rastreabilidade é total — e os produtores recebem preço justo acima do valor de mercado.
A torrefação é o primeiro momento em que o aroma do chocolate começa a libertar-se. Feita em micro‑lotes, a torra é adaptada a cada origem, tal como se faz com o café especial. Um cacau da Nicarágua nunca será torrado da mesma forma que um da Tanzânia — e é aqui que começa a arte.
Um erro nesta fase pode comprometer todo o lote. Por isso, a Feitoria mantém controlo absoluto sobre cada ciclo de torra, afinando tempos e temperaturas até encontrar o ponto ideal.
Após a torra, os grãos são moídos lentamente com pedra, durante 24 a 72 horas. O objetivo? Criar uma pasta fina e sedosa, libertando os compostos aromáticos do cacau.
Segue-se a conchagem — um processo de arejamento e agitação que reduz a acidez e suaviza o perfil do chocolate, sem nunca eliminar a sua identidade original.
Não há aditivos, nem agentes de textura. Apenas cacau, açúcar de cana e, nalguns casos, leite ou ingredientes naturais.
Depois de repousar, o chocolate é temperado — um processo técnico que alinha os cristais da manteiga de cacau, conferindo ao chocolate aquele brilho estaladiço e a textura sedosa que derrete na boca.
Só então é vertido em moldes, arrefecido lentamente e embalado à mão, tablete a tablete.
A Feitoria do Cacao orgulha-se de produzir em micro-lotes, ou seja, em pequenas quantidades que permitem:
Cada lote é único, quase como uma edição limitada — refletindo não só a origem do cacau, mas também as condições do ano, da colheita, e da torra.
Na Feitoria do Cacao, o processo é tão importante quanto o sabor. Cada fase é tratada com cuidado quase cerimonial, como se fosse uma homenagem à origem do cacau e a quem o cultiva. O resultado são chocolates puros, intensos, com identidade — chocolates que contam uma história em cada quadrado.